27.12.10

everybody hurts




Vai ser apenas mais um...

Todos os dias são iguais, pouco me alegra, mas há algo que me desocupa os pensamentos, que me afasta de tudo durante minutos e às vezes até horas, por mim passaria o dia a tirar fotos, mas por vezes até a fotografar, vêm-me à cabeça, o teu belo rosto e tiras-me a vontade de fazer algo, como ando a dormir pouco ultimamente, fecho a janela, apago a luz e tento, tento livrar-me da imagem desse teu rosto tão maravilhoso, bahh...quase impossivél...não consegui tão facilmente como pensava. Boa...não precisava nada mesmo de ter este sonho, não, outra vez. Doí-me a cabeça, não me apetece sair da cama, não faz mal se ficar mais um pouco, ponho-me a apreciar o tecto do quarto e de repente uma lágrima começa a percorrer o meu rosto até chegar à minha almofada e molhá-la, depois dessas vêm mais meia dúzia, mais valia ter saído da cama! Limpo o meu rosto e dirigo para a casa de banho, para tomar banho de àgua fria, tens de sair da minha cabeça, nem que seja por um só segundo...estou sozinha em casa, óptimo. Na televisão, não há nada que me agrade, dispenso romances, dispenso tudo o que tenha haver com amor, neste momento, pego no computador, procuro a música mais triste...mas nem a meio desta mesma, mudo, não quero chorar denovo. Começo a ver pastas, que já não toco à meses, até que encontro um texto...não sei porque ainda o tenho aqui, ainda assim li-o, pronto, mais uma vez me puseste a chorar outra vez, depois ainda encontro uma fotografia , não consigo deixar de pensar na maneira que me fascinavas e por momentos é que se o tempo recuasse, mas só por momentos, claro....quem me dera que congelasse, mas viver nas ilusões seria terrivelmente pior. Desligo o computador, pego na chave e procuro ir para um sítio distante, onde ninguém me conheça, onde não haja aquele barulho insuportável, quero finalmente reflectir nisto...no "inferno" que tenho de lidar dia-a-dia, pergunto-me como andas, mas o que mais me magoa é a dúvida de saber se já não me amas, se já me esqueceste...é mais do que óbvio que não consigo te esquecer, acho que a razão é óbvia....
imy.

3 comentários:

  1. Olá Iara!Vim conhecer teu espaço e retribuir, claro, a visita carinhosa feita ao Sin Parangón!Confesso que me identifiquei muito com teu jeito de escrever, com a forma como usa as palavras...Parabéns pelo blog!Te seguindo aqui também...

    Abraço

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  2. olá (: gostei imenso dos teus textos , escreves com a alma e não pude deixar de reparar que és de braga e agora estás a morar na suíça , acreditas que eu também ? e sabes o que me espantou mais ? eu moro em gais a 15 minutos e sankt gallen :') desculpa a invasão , beijinhos (:

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