17.5.13

TU

É como dias de chuva mesmo sem uma única gota ter caído perante os meus pés. É ter o sol escondido mas mesmo assim sentir o seu calor e o seu brilho.Sentir e vê-lo. Sinto o mesmo por ti, a todo o instante. Tendo-te perto como longe, estás em mim. Sem pedir ou sem o menor aviso invadiste o meu ser e eu mais culpadas sou pois deixei isso acontecer sem ter consciência do que isso me poderia fazer e fez. Não minto nem desvalorizo todas as noites mal dormidas, lágrimas já derramadas, dias cinzentos pois há algo a sobrepor-se a isso. A qual devo a minha fraqueza e minha força, minha alegria e minha tristeza, tudo de mim...A ti.

21.4.13

Um tanto de nada

Tudo se torna arrebatador em dias cinzentos mesmo tendo o sol a embater na nossa janela mais brilhante que nunca. Aí se presencia o mal do amor, um dos tantos...A entrega do nosso coração, feita muitas vezes sem pensar mas com uma segurança inocente pois é apenas assim no primeiro segundo porque depois já não se torna vinda de nós mas sim de quem o nosso coração foi entregue e está somente nas suas mãos proteger algo tão frágil e que nós tanto tentamos fazer de forte. E quando se torna um erro incapaz de apagar com uma borracha ou rasgar como o papel, aí chegam as noites mal dormidas em que se adormece com lágrimas dolorosas, as olheiras de saudade, o aperto no peito, o sorriso falso, a pouca vontade de tudo, o desespero provocando gritos silenciosos, é sentir-se só quando rodeado por multidões, é procurar-se e nunca encontrar, é querer sossego, distância de qualquer sentimento porque sentir-se vazio parece sempre uma melhor opção do que sofrer...Mas não é.